Saudade
Verdade
é
o
alimento
para
esta
viagem
de
desprendimento,
que
tem
por
fermento,
do
pão,
a
coragem,
ousada
bagagem
para
caminhar.
Coragem
pra
largar
a
pedra
que
o
exemplo
medra,
e
não
mais
sozinho
já
tenho
um
vizinho
carregando
as
pedras
soltas
no
caminho
para
edificar.
E
então
nasce
um
mundo
novo
rompe
a
casca
do
ovo
de
dentro
do
peito
e
não
tem
mais
jeito
gera
em
todo
povo
sentimento
feito
saudade
do
lar.
Que
idade
tem
essa
saudade
da
felicidade
a
me
encantar?
Repente
que
desliga
a
mente
e
eu,
tão
somente,
sinto
sem
pensar...
Avante,
que
o
lar
me
espera
sair
desta
esfera
em
passo
açodado;
e
de
dominado,
dominar
as
feras,
ser
mais
um
soldado
desse
belo
altar.
E
assim,
bate
a
estesia,
e
ora,
quem
diria,
uma
luz
fulgente
brilha
mansamente,
trilha
se
alumia
para
toda
gente
à
casa
voltar.
E
o
lar
de
onde
sou
egresso,
e
aqui,
radicado,
pra
tornar
eu
peço;
memores
impressos
que
só
têm
me
dado
crônica
saudade
de
lá
regressar.
Que
idade
tem
essa
saudade
da
felicidade
a
me
encantar?
Repente
que
desliga
a
mente
e
eu,
tão
somente,
sinto
sem
pensar...
Saudade...
Adilson
Gabriele